quarta-feira, 14 de abril de 2010

HISTÓRIA DO JAZZ

O Jazz e sua origem:
O Jazz teve sua origem a partir do Blues, mais precisamente das work songs (canções de trabalho, ou canções de trabalhadores) dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime. No século XX houve diversas e suscessivas modificações no jazz. Observe-se que essa denominação jazz começa a ser difundida a partir do final da década de 10 3 início da década de 20 em New Orleans, Chicago e New York. Tem se conhecimento de que a primera banda de jazz era Original Dixieland Jass (não é erro de grafia, se escrevia assim o nome da banda) Band do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton (que se auto-denominava "criador do jazz"), o cornetista King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet. Paralelo encontramos em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Fats Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson.

Pesquisa sobre as variaçãoes do jazz no tempo

A evolução histórica do jazz, assim como da literatura, das artes plásticas e da música clássica, segue um padrão de movimento pendular, com tendências que se alternam apontando em direções opostas. Em meados dos anos 30 surge o primeiro estilo maciçamente popular do jazz, o swing, dançante e palatável, que agradava imensamente às multidões durante a época da guerra. Em 1945 surge um estilo muito mais radical e que fazia menos concessões ao gosto popular, o bebop, que seria revisto, radicalizado e ampliado nos anos 50 com o hard bop. Em resposta à agressividade do bebop e do hard bop, aparece nos anos 50 o cool jazz, com uma proposta intelectualizada que está para o jazz assim como a música de câmara está para a música erudita.

O cool e o bop dominam a década de 50, até a chegada do free jazz, dando voz às perplexidades e incertezas dos anos 60. No final dos anos 60, acontece a inevitável fusão do jazz com o rock, resultando primeiro em obras inovadoras e vigorosas, e posteriormente em pastiches produzidos em série e de gosto duvidoso. Hoje existe espaço para cultivar todos os gêneros de jazz, desde o dixieland até o experimentalismo free, desde os velhos e sempre amados standards até as mais ambiciosas composições originais para grandes formações. Mas qual seria o estilo de jazz próprio dos dias de hoje? Talvez o jazz feito com instrumentos eletrônicos - samplers e sequenciadores - num cruzamento com o tecno e o drum´n´bass. Se esse jazz possui a consistência para não se dissolver como tantos outros modismos, só o tempo dirá.

Visualize acima o diagrama da evolução do jazz, retirado do livro JAZZ DO RAG AO ROCK, Autor: JOACHIM-ERNST BERENDT, Editora: PERSPECTIVA


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A PEGADA DE UM MUSICO

O que é "pegada" no contexto musical?

Muito se fala em "pegada" musical. Nossa você viu a pegada daquele guitarrista? daquele tecladista? etc.

Pegada é uma gíria, um termo musical criado por musicos para definir um estilo de outro musico. Define a forma que ele executa seu instrumento, bem como o som que este "tira" do seu instrumento. Esmiuçando o termo, diz se de uma boa pegada, um timbre, um jeito próprio que determinado musico tem. Ex: a "pegada" do saxofonista Kenny G é algo inconfundivel, logo se percebe que é ele que esta tocando. Por fim, dizemos que a "pegada" pode ser percebida pelo estilo de improvisação, escalas, timbres e modo de execução de um músico.